Grupos de trabalho vão discutir soluções para contratos inadimplentes de concessões rodoviárias

Grupos de trabalho vão discutir soluções para contratos inadimplentes de concessões rodoviárias

Quatro portarias publicadas na edição desta quarta-feira (3) do Diário Oficial da União (DOU) criaram grupos de trabalho com o objetivo de discutir soluções consensuais para contratos de concessão de rodovias em processo de relicitação ou caducidade. A intenção do Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, é elaborar relatórios com cenários que permitam a retomada das obras e do investimento privado.

Para que as sugestões sejam apresentadas, serão levados em conta cinco itens. São eles: defesa do interesse público, com comprovada vantajosidade; viabilidade técnica e jurídica; execução imediata dos investimentos previstos contratualmente, atualmente paralisados em decorrência de ação judicial ordinária; tarifas módicas; e redução de acidentes e melhoria da fluidez da rodovia.

A orientação da Presidência República, por meio da Casa Civil, é trazer os contratos inadimplentes para a regularidade, permitindo a retomada de investimentos que hoje estão parados. “É prioridade para o Ministério dos Transportes solucionar esses contratos de uma forma que atenda, acima de tudo, ao interesse da sociedade brasileira”, afirmou o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, que assina as portarias.

Fazem parte da iniciativa a ECO 101, que administra a BR-101/ES/BA; a MSVIA – Concessionária de Rodovia Sul-Matogrossense, que cuida da BR-163/MS; e a Arteris Fluminense, responsável pela BR-101/RJ. Todas estão com pedidos de relicitação das concessões em andamento. Já o grupo de trabalho instituído pela portaria 371/2023 vai discutir a situação da ViaBahia, concessionária que administra o sistema rodoviário formado por BR-116/324/BA e a BA 526/528.

Composição

Integram os grupos de trabalho o secretário-executivo George Santoro, que presidirá os colegiados; o consultor jurídico do Ministério dos Transportes, Gustavo Villar Trivelato; e o diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Rafael Vitale. Agentes externos, como representantes de concessionárias e associações, poderão participar das discussões.

Ao fim de 30 dias, os grupos vão apresentar relatórios assinalando possíveis cenários para a realização de acordos consensuais com as concessionárias. Os documentos produzidos pelos GTs serão protocolados para análise da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso) do Tribunal de Contas da União (TCU).

Assessoria Especial de Comunicação

Fonte: Minfra

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